E.E José Belmiro Rocha: abril 2013

Nossa escola recebeu a visita de Sérgio Purini, representando do Jornal da Cidade de Bauru, que aproveitou e respondeu algumas de nossas perguntas sobre o JC e os projetos que envolve as escolas.
Confira abaixo a entrevista e algumas fotos desse bate-papo.

01- Hoje o JC escola conta com quantas escolas escolhidas nesse projeto?

Nós temos 180 escolas estaduais que estão ligadas na Diretoria de Ensino de Bauru, Jau, Botucatu e Lins que também foi a última Diretoria de Ensino que estamos trabalhando agora, fora isso nós temos escolas municipais e escolas particulares. E é interessante que o JC na Escola em 2002 ele começou com 07 escolas, e essas escolas eram somente de terceiro e quarto anos, só tinha uma escola de quinto ano por que a Diretora da escola pediu para o dirigente na época autorizasse, e foi feito, mas 5 escolas de Bauru e 2 escolas de Piratininga, ela tinha uma característica diferente atendia o publico urbano e também atendia por extensão o público rural, e tinha uma classe do Movimento sem Terra (MTS), de lá pra cá o passo que nós demos ano á ano, hoje nós atendemos desde de educação infantil até o pós-graduação, e os materiais que nós deixamos aqui prova isso.

02- O J.C na escola conta com o apoio de toda infraestrutura técnica e humana do jornal da cidade,sendo as sim um caderno dentro do jornal,e como podemos ver ele tem um toque diferenciado e foi feito pensando em um determinado público (alunos e professores) .O surgimento do J.C na escola se deu dessa necessidade de atender a esses leitores?

Sim, porque, em 1992 foi que o JC criança começou, o JC criança tinha como público á criança, a sua idealizadora, a jornalista Roberta Mathias, a gente tem que incrementar quem fez quem faz e quem marcou – ela era bem rígida, só criança, por exemplo, se a professora saía ao lado da criança em uma foto, ela cortava a professora e deixava somente a criança, se a mamãe ou a vovó saia ao lado da criança na foto, ela cortava a mamãe e a vovó e deixava só a criança, ela não colocava a foto se não quisesse que cortasse, porque era o JC criança. Ela mesmo que fazia as brincadeirinhas, ela mesmo que bolava, era uma jornalista que se transportava pra infantilidade, e era uma colega maravilhosa. Então o JC criança ficou 10 anos, até 2002, e ai a gente precisava resgatar esse público além de crianças e adolescente, mas Professor vamos mais longe que nós não ficamos só em alunos e professores, tanto é, que nós temos dois projetos que ainda não comentei com vocês para que vocês futuramente procurem para que sabem idealizem, um dos projetos falando sobre a parte de se auto-conhecer, de conhecer quem são os nossos vizinhos, quem esta conosco, o projeto se denomina sob o bairro, sob o olhar, é uma maneira de valorizar não só a escola, mas interdependência ao seu redor.

03- O J.C na escola faz a divulgação de projetos e trabalhos que deram certo.O senhor tem conhecimento diante dos inúmeros projetos divulgados,se há alguns que foram adotados por outras escolas ou por comunidades?

Eu tenho um exemplo da cidade de Presidente Prudente, que pediu para que a gente fosse e aproveitasse as experiências fazemos nas quase 200 escolas lá em Prudente, e quando da certo a gente continua aproveitando e fazendo essas experiências em outras escolas.

04- Hoje diante das metas e objetivos estabelecidos, como o leitor analisa o J.C na escola? Atingiu todos os objetivos? Todas as metas?

Nós acreditamos que sim, como o Zero Hora por exemplo, foi o primeiro no Brasil a ser implantado, nós estamos desde 2002, o que eu acredito que seja o grande diferencial do nosso programa, é o nosso objetivo é não parar e não ficar na mesmice, se nós começamos como projeto JC na escola em 2002 á 2004, a partir daí a virar programa nas escolas, e dentro do projeto JC nas escolas outros projetos de sucesso precisamos de visibilidade, como por exemplo, aqui em Guaimbê esperamos que sejam parceiros do programa Brotar e Pró-Jovem sejam parceiros do JC, nós temos outras entidades não governamental e não é escola, no entanto fazem parte do nosso programa.